Viradas incríveis marcaram o vôlei nas Olimpíadas de Londres
Brasil faz campanha igual a de Pequim: ouro no feminino e prata no masculino
Se algum torcedor brasileiro de vôlei possui problemas cardíacos, estas Olimpíadas foram de alto risco para ele. Afinal, em Londres 2012 a modalidade foi marcada por partidas emocionantes. Mas, se no feminino o final da história foi feliz para a seleção verde-amarela, no masculino o desfecho poderia ser mais alegre...
Primeiro, as mulheres: campeãs olímpicas em Pequim 2008, as brasileiras foram para a Inglaterra sob a desconfiança de um ciclo olímpico apenas razoável, enquanto os Estados Unidos pareciam ter tudo para subir ao ponto mais alto do pódio. Este sentimento aumentou com o fim da primeira fase, quando o Brasil precisou contar com a honestidade das americanas para não ser eliminado precocemente.
Com um início muito ruim, a seleção chegou ao fim da fase de grupos na seguinte situação: se as já classificadas em primeiro lugar perdessem para a Turquia, elas estariam fora da briga pelo ouro. Para a sorte delas, os EUA atuaram com força total, despacharam as turcas e ajudaram o Brasil.
Mas ainda haveria muita emoção pela frente: nas quartas de final, o time de José Roberto Guimarães teria que encarar a Rússia, que vinha de campanha invicta e derrotara as brasileiras na semifinal de Atenas 2004 e nas decisões dos dois últimos Mundiais. A perigosa e antipática Gamova queria muito o ouro olímpico, mas desta vez quem brilhou foi o Brasil: depois de salvar seis match points, a equipe sul-americana conseguiu uma classificação épica às semifinais.
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