segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Olimpiadas de londres (J.V)


Brasil bate recorde de medalhas, mas sai de Londres com poucos ouros.

A delegação brasileira encerrou a campanha nos Jogos Olímpicos de Londres com um recorde de medalhas, mas ficou devendo no quesito ouros. Foram 17 comendas no total, duas a mais do que Atlanta (1996) e Pequim (2008), mas o país foi mal em esportes que o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) contava com medalhas certas.
No fim, o balançou acabou acima do previsto pela entidade em função das gratas surpresas: o trio do boxe (Adriana Araújo, Yamaguchi Falcão e Esquiva Falcão), o ginasta Arthur Zanetti e a pentatleta Yane Marques. As três modalidades foram as novidades no quadro de medalhas em comparação às Olimpíadas da China. A ginástica artística e o pentatlo encerram um tabu de nunca ter subido ao pódio. O boxe bateu outra marca incômoda, de ganhar uma medalha depois de 44 anos. 
O COB, contudo, dava como certo o ouro no futebol masculino e de Cesar Cielo. Enquanto a seleção perdeu o título para o México, Cielo não repetiu o melhor tempo nos 50 m e ficou apenas com o bronze, aquém do que o próprio atleta esperava. Outro ouro considerado "barbada" era o da dupla Robert Scheidt e Bruno Prada, da vela, que terminou com o bronze.
Com isso, a delegação nacional ficou abaixo dos cinco ouros de Atenas (2004) e fechou a participação na 22ª posição no quadro de medalhas, contra o 16º lugar alcançado há oito anos.
No fim das contas, o carro-chefe em Londres acabou sendo o judô e o boxe, com sete medalhas. O judô ainda ajudou o país significativamente na classificação geral com o ouro de Sarah Menezes, também a primeira comenda do país na capital britânica.

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